Neste texto Marx trabalha com a questão do trabalho como algo que mantêm o homem como necessário. Sua função ante o capital é de apenas vender sua força, essa força explica sua existência e sua condição de reprodução. Essa existência será objetivada através do salário que o trabalhador recebe pela venda de sua força de trabalho e que mantêm sua perpetuidade.
O homem possui uma relação direta com o capital. É ele quem sustenta o capital com a venda de sua força de trabalho e o capital o sustenta com o salário da venda de sua força de trabalho. Segundo Marx, “ O trabalhador produz o capital; o capital produz o trabalhador”.
O trabalhador se reproduz, como mercadoria a um movimento total, que ao final ele estará totalmente alienado.
O capital existe através do trabalhador, porém sua existência somente é possível onde haja capital, pois o trabalhador não possui a força de trabalho para si. Mas produz a mesma para a existência do capital. Sem capital não há força de trabalho. pois o trabalho torna-se desnecessário ao seu comprador, que no caso é o capitalista.
Para o capitalista o trabalhador somente precisa de manutenção, nada além de se manter como tal. Tal qual uma raça de animais que a partir do instante que perdem sua utilidade são substituídos por outros, ou simplesmente destruídos.
Essa relação homem-mercadoria, retira do homem sua humanidade, esta retirada de humanidade, leva o indivíduo à perca de valores, racionalidade e deforma por completo sua consciência. Entregando-o ao nada que significa sua existência.
Este nada que ele se encontra se reproduz enquanto o trabalhador for apenas capital ativo e possuir em si mesmo o capital necessário. Ou seja, o trabalhador não significa nada para o capitalista. Possui em si a desgraça de não possuir nada além de si como trabalho em essência, sendo sua existência pretérita à esta essência.
Segundo Marx, “ Trabalho decompõe-se em si e no salário. O trabalhador mesmo [como sendo] um capital, uma mercandoria.”, Marx ainda denomina isto como uma “oposição recíproca hostil”. Pois apesar do capitalista julgar-se no lucro e o trabalhador julgar-se como merecedor de suas partes, eles são ilúdidos pelo fetiche que o capital produz em si mesmo.
Tanto trabalhador como capitalista andam em direção ao nada, pois se desumanizam nesta relação antagonicamente incoerente.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
As consequencias da modernidade segundo Giddens
Giddens desenvolve um raciocínio bastante pessimista ante a modernidade. Este novo modo de vida,
que surgiu na Europa durante o século XVII e se tornou aos poucos mundial, roubou do indivíduo a
sua individualidade, deixou o homem imerso em um enorme vazio, onde ele está plenamente
desorientado.
O homem moderno não foi preparado para mudanças tão radicais em seus valores, convicções e
percepções da vida. Ele não consegue mais se objetivar em seu trabalho e nem consegue lidar com
máquinas que o imitam e o substituem.
Nesta angústia o homem começa a perder sua humanidade.
Para explicar este movimento em direção ao nada, Giddens utiliza uma visão históricodialética para
analisar a sociedade em questão. Esta visão dialética é a responsável pela dinâmica histórica que a
modernidade conduz o homem.
Segundo ele há um desencaixe espaçotempo na sociedade moderna.
O homem prémoderno, possuia um contato maior com a natureza e com sua vila. Este
contato lhe proporcionava uma ambientação diferente ante ao tempo que era medido pela sua
percepção natural.
O que não acontece na modernidade. O homem moderno utiliza o relógio, algo que em nada
se assemelha com a natureza para estabelecer suas noções temporais.
A modernidade também mudou a forma do homem se relacionar com os espaços, sua visão
de mundo era limitada o que lhe trazia a um contato maior com o seu próximo.
Com isso, Giddens faz uma análise da visão de pensadores do século XIX, buscando
acrescentálos a forma de entender o processo de modernização. Marx enxergava todo processo de
modernidade como um processo dialético que com a queda do modo de produção capitalista se
extinguiria para o surgimento de um modo de produção mais preocupado com o ser humano.
Durkheim enxergava na industrialização a possibilidade de uma existência mais harmoniosa onde os
valores individuais e a divisão do trabalho possibilitariam ao homem maior capacidade de
desenvolvimento como tal. Weber via com pessimismo este novo mundo moderno, pois ele se
controi na degeneração da criatividade e na perda da autonomia dos individuos.
que surgiu na Europa durante o século XVII e se tornou aos poucos mundial, roubou do indivíduo a
sua individualidade, deixou o homem imerso em um enorme vazio, onde ele está plenamente
desorientado.
O homem moderno não foi preparado para mudanças tão radicais em seus valores, convicções e
percepções da vida. Ele não consegue mais se objetivar em seu trabalho e nem consegue lidar com
máquinas que o imitam e o substituem.
Nesta angústia o homem começa a perder sua humanidade.
Para explicar este movimento em direção ao nada, Giddens utiliza uma visão históricodialética para
analisar a sociedade em questão. Esta visão dialética é a responsável pela dinâmica histórica que a
modernidade conduz o homem.
Segundo ele há um desencaixe espaçotempo na sociedade moderna.
O homem prémoderno, possuia um contato maior com a natureza e com sua vila. Este
contato lhe proporcionava uma ambientação diferente ante ao tempo que era medido pela sua
percepção natural.
O que não acontece na modernidade. O homem moderno utiliza o relógio, algo que em nada
se assemelha com a natureza para estabelecer suas noções temporais.
A modernidade também mudou a forma do homem se relacionar com os espaços, sua visão
de mundo era limitada o que lhe trazia a um contato maior com o seu próximo.
Com isso, Giddens faz uma análise da visão de pensadores do século XIX, buscando
acrescentálos a forma de entender o processo de modernização. Marx enxergava todo processo de
modernidade como um processo dialético que com a queda do modo de produção capitalista se
extinguiria para o surgimento de um modo de produção mais preocupado com o ser humano.
Durkheim enxergava na industrialização a possibilidade de uma existência mais harmoniosa onde os
valores individuais e a divisão do trabalho possibilitariam ao homem maior capacidade de
desenvolvimento como tal. Weber via com pessimismo este novo mundo moderno, pois ele se
controi na degeneração da criatividade e na perda da autonomia dos individuos.
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